A falta de recursos no início de uma startup é comum e esse fator deve ser levado em consideração.
O registro de Microempreendedor Individual (MEI) foi criado com a finalidade de enquadrar profissionais que exerciam suas atividades profissionais na informalidade.
A constituição do Microempreendedor Individual (MEI) possui alguns benefícios como a emissão de número de CNPJ, acesso a crédito bancário empresarial, enquadramento no Simples Nacional e direitos previdenciários.
Por outro lado, também existem desvantagens de iniciar a startup como MEI, pois embora consiga obter o CNPJ, o empreendedor deve ficar atento com relação a algumas particularidades do microempreendedor individual.
Conheça alguns aspectos não tão positivos de iniciar a sua startup como MEI:
Primeiro, o MEI não é tipo societário e não admite sócios.
Segundo, possui responsabilidade ilimitada de modo que qualquer dívida contraída devido à falha do negócio será suportada pelo patrimônio do próprio do empreendedor.
Terceiro, a atividade que se pretende exercer deve ser uma das previstas no portal do empreendedor.
Quarto, atualmente, o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil.
Quinto, o Empresário registrado no MEI não pode ter participação em outra empresa, conforme Resolução nº 02 do DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração), o que ocorre com frequência em startups.
Mas e aí? Só temos desvantagens?
Não, eventualmente o MEI pode ser a solução mais rápida e barata para a startup testar o MVP no mercado, mas não para escalar o seu negócio.